Alguém já disse que as palavras soltas ao vento são como as penas espalhadas ao vento: ninguém consegue recuperá-las. 
         As palavras escritas podem ser removidas mas os danos causados é impossível repará-los. 
         Certa vez fiz uma brincadeira lembrando do filme Cor Púrpura e inventei uma situação parecida, tudo era fictício, nomes locais. De repente: um telefonema: 
         -Como você foi fazer isso, comigo? 
         Logo me defendi: 
         - O que foi que eu fiz? Depois de outros esclarecimento concluímos que fora uma tremenda coinsidência. Desculpas p´ra cá, desculpas p´ra lá, promessas que já foram cumpridas. 
        Você, aí, que gosta de contar histórias, fique sabendo, é um desconforto, um mal estar, dá calfrios, batedeiras. 
         Fui parar no Pronto Socorro, não houve jeito. Tentaram me ressucitar, mas nada. Morri! 
